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Equipe Médica

Uma equipe completa pronta para atender você e sua família.

Dr. Rodrigo André de Oliveira Pereira

- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia

- Residência Médica em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP)/CHS Sorocaba

- Especialização em Oculoplástica (Plástica Ocular/Vias lacrimais) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

- Título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC

- Título de Especialista em Oftalmologia pela Associação Médica Brasileira/CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia)

- Membro Internacional da Academia Americana de Oftalmologia

- Preceptor/Orientador dos residentes e estagiários do setor de Plástica Ocular do Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS/BOS)

Drª Luciana Boldrini Mendes Fonseca

- Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

- Residência Médica em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP)/CHS Sorocaba

- Especialização em Lentes de Contato pelo Hospital Oftalmológico de Sorocaba (BOS)

- Título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC

- Membro da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria

- Membro do Conselho Brasileiro de Estrabismo

Drª Daniela Laserra Belino

- Médica endocrinologista e endocrinologista pediátrica

- Graduação em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas

- Residência em Clínica Médica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

- Residência em Endocrinologia pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira)

- Título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

- Título de especialista em Endocrinologia Pediátrica pela Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Serviços

Oferecemos os melhores serviços para você e sua família!

  • Cirurgia de Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo a Laser - O Excimer Laser, desenvolvido na década de 1980, revolucionou as cirurgias refrativas (cirurgias que têm por finalidade reduzir ou neutralizar a necessidade de uso de óculos ou outros meios de correção óptica). Em 1988 a primeira cirurgia em olho humano com este LASER foi realizada, e desde então, milhões de pessoas ao redor do mundo foram submetidas ao procedimento de correção de erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo). A cirurgia atual envolve modernos equipamentos de Laser e técnicas avançadas que permitem excelentes resultados de qualidade visual. É importante salientar que para garantir o sucesso do procedimento, exames minuciosos devem ser realizados para se avaliar a correta indicação cirúrgica, determinando os pacientes que estão aptos à cirurgia. Dessa maneira, minimizam-se possíveis riscos aos mesmos. Somente um médico oftalmologista é capaz de indicar a melhor técnica e o momento ideal para submeter o paciente à cirurgia.
  • Cirurgias de Plástica Ocular e Vias Lacrimais - Além de cirurgias dos olhos, como correção de catarata por facoemulsificação, cirurgia de pterígio e cirurgia refrativa a Laser, os profissionais da clínica realizam cirurgias em Plástica Ocular, isto é, cirurgias de pálpebra (estética ou funcional) e vias lacrimais. As cirurgias de plástica ocular são aquelas que envolvem as pálpebras superiores e inferiores, tais como: blefaroplastia, remoção de bolsas palpebrais, correção de ectrópio e entrópio (mal posicionamento das pálpebras), ptose (queda da pálpebra), retirada de lesões, entre outras. As vias lacrimais se referem ao trajeto realizado pela lágrima para ser drenada a partir do olho até a cavidade nasal. Neste trajeto, em casos de obstrução, por exemplo, são necessárias correções cirúrgicas.
  • Atendimento Adulto e Pediátrico - Os médicos da Clínica Focus realizam atendimento de adultos e crianças. É importante salientar que problemas oculares podem acometer desde recém-nascidos até idosos, sendo importante a avaliação periódica da saúde dos olhos em todas as faixas etárias. Prematuros, por exemplo, apresentam maior risco de desenvolvimento de doenças oculares, exigindo atenção especial. Da mesma forma, uma série de doenças são mais frequentes em pessoas com idade mais avançada (catarata, glaucoma e doenças degenerativas da retina, por exemplo), gerando a necessidade de avaliações periódicas preventivas e/ou para o diagnóstico precoce.
  • Oftalmopediatria - A visão se desenvolve 90% nos primeiros 2 anos de vida, os outros 10% do desenvolvimento visual ocorrem até 7-9 anos de idade. Qualquer alteração durante esta fase inicial, que não tenha sido corrigida, pode acarretar prejuízos na visão para o resto da vida. Além disso, o desenvolvimento motor da criança durante o primeiro ano de vida é diretamente relacionado a sua capacidade visual. O que muitas vezes parece ser um atraso de desenvolvimento pode, na verdade, ser deficiência visual, facilmente diagnosticada e, na maioria das vezes, tratada. O primeiro exame oftalmológico deve ser realizado ainda no berçário, pelo pediatra, e é o TESTE DO OLHINHO, após, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica indica um exame a cada 6 meses nos dois primeiros anos de vida e, se tudo normal, um exame anual. Dentre as doenças mais comuns podemos destacar: os erros de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo), corrigidos com óculos; o estrabismo, quando um ou ambos olhos entortam, sendo tratado muitas vezes com óculos e tampão e algumas vezes com cirurgia; a ambliopia, onde existe baixa de visão de um ou dos dois olhos, algumas vezes irreversível; a estenose de vias lacrimais, na qual a criança nasce com o canal de escoamento da lágrima fechado, o tratamento se faz inicialmente com massagem, e mais raramente é necessário cirurgia; a catarata infantil, que deve ser operada tão logo se faça o diagnóstico; a retinopatia da prematuridade, a maior causa de cegueira infantil na América Latina, onde surgem vasos malformados na retina imatura dos prematuros podendo levar a descolamento de retina e cegueira; o retinoblastoma, tumor maligno que tem o pico de incidência em torno de 18 meses de idade, podendo até causar a morte; as infecções, sendo a conjuntivite a mais comum e inicialmente é tratada com colírios, dentre outras. Além do mais, existem os traumatismos, que podem deixar seqüelas permanentes. Oitenta por cento da cegueira mundial poderia ser evitada, sendo 60% curável e 20% prevenível. Devido à alta expectativa de vida de uma criança cega, o exame oftalmológico bem feito, com freqüência adequada e, sobretudo, precoce é fundamental para garantir o desenvolvimento adequado e de qualidade das nossas crianças.
  • Cirurgias Oftalmológicas - Os profissionais da Clínica Focus realizam diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, dentre as quais podemos citar a cirurgia de catarata por facoemulsificação (remoção do cristalino com pequena incisão e implante de lente intra ocular), retirada de pterígio (pequena membrana que pode crescer no canto interno do olho), cirurgias a Laser para correção de grau, dentre outras.
  • Atendimento de Urgências - Realizamos encaixes para consultas de urgência (problemas de início recente), em casos de traumas oculares, olhos irritados, dor ocular, entre outros. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã e tarde.
  • Adaptação de Lentes de Contato - Adaptação de lentes de contato rígidas e gelatinosas, que podem ser descartáveis ou de uso prolongado, incolores ou coloridas. As lentes de contato podem ser adaptadas com a finalidade estética/cosmética ou para corrigir os vícios de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), ou ainda em doenças como o ceratocone, para melhorar a qualidade de visão.
  • Exames Oftalmológicos - A oftalmologia é uma especialidade médica que requer, muitas vezes, exames complementares para o diagnóstico e tratamento das doenças oculares. Os profissionais da Clínica Focus disponibilizam os seguintes exames: Refração (verificação do grau para uso de óculos), Tonometria de aplanação (avaliação da pressão intra ocular), Mapeamento de retina , Gonioscopia , Retinografia , Biometria ultrassônica, Paquimetria ultrassônica, Ceratoscopia computadorizada (Topografia de córnea), Microscopia especular de córnea, Campimetria computadorizada, Potencial de Acuidade Visual (PAM), OCT – tomografia de coerência óptica spectral domain
  • Endocrinologia Adultos e Crianças - A Endocrinologia é a especialidade que estuda as glândulas endócrinas tratando doenças hormonais e metabólicas. Principais tratamentos: Obesidade, Tireóide, Diabetes, Colesterol, Crescimento, Pulberdade, Menopausa e Osteoporose.

Perguntas em Oftalmologia

Diabetes é uma doença que cursa com altas taxas de açúcar no sangue, o que lesa os tecidos. Acomete cerca de 12 milhões de pessoas só no Brasil, levando a diversas complicações como alterações renais, circulatórias, infarto, infecções e, nos olhos, leva à cegueira principalmente pelo dano à retina – região posterior do olho.

A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira em pessoas entre 20 e 65 anos nos países industrializados, no Brasil, estima-se que metade dos pacientes diabéticos sejam portadores de retinopatia.

A cegueira se deve a lesões nos vasos sanguíneos da retina, causando estreitamento e enfraquecimento da sua parede, além da formação de novos vasos, porém defeituosos que se rompem facilmente, o que pode levar a edema e infiltração de gordura na retina, hemorragias e seu descolamento.

Para prevenção é necessário controle cuidadoso da diabetes com uma dieta adequada, medicações hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação destes tratamentos, que são prescritos pelo médico endocrinologista. Também é fundamental o exame com oftalmologista, pois todos os pacientes diabéticos necessitam de exame de fundo de olho ou mapeamento de retina pelo menos uma vez ao ano, porém sua freqüência pode ser aumentada dependendo dos achados no exame inicial.

Como tratamentos, podemos destacar a Fotocoagulação por raios laser, na qual pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um raio-laser para prevenir a hemorragia. Atualmente existem drogas que são injetadas dentro do olho na tentativa de controlar a doença retiniana, porém, em casos mais avançados, se faz necessária a cirurgia, chamada Vitrectomia, para retirada de hemorragia não aborvida e fibroses que descolam a retina.

Em casos de seqüela visual irreversível, temos os auxílios ópticos como a lupa para magnificação visual. O ideal é que os tratamentos sejam administrados no início da doença, possibilitando melhores resultados e evitando cegueira, por isso é extremamente importante a consulta periódica ao oftalmologista.

Glaucoma é uma doença do nervo óptico, que ocasiona perda das células do nervo. Com a progressão do problema, ocorre uma diminuição do campo de visão, o que pode levar à cegueira caso não haja tratamento adequado.

No passado, o glaucoma era definido apenas como um aumento da pressão ocular. Hoje, contudo, sabe-se que a pressão elevada nos olhos não é a única causa para o problema. Muitos pacientes apresentam valores elevados de pressão ocular, mas existem outros em que os valores estão dentro do padrão normal. Apesar disso, os mecanismos da doença ainda não são completamente conhecidos.

Diversos são os tipos de glaucoma, que pode estar presente inclusive ao nascimento (glaucoma congênito). Porém, o tipo mais freqüente é o chamado glaucoma crônico de ângulo aberto, geralmente acometendo pessoas a partir da quarta década de vida.

O glaucoma crônico normalmente tem poucos sintomas, o que dificulta sua percepção por quem possui a doença. A visão tubular, sintoma clássico, consiste em se ter uma ilha central de visão com tudo escuro ao redor. Essa característica acontece em fase avançada do glaucoma, em que grande parte do nervo óptico já foi lesado, o que é irreversível. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental para o início do tratamento e assim para a manutenção da boa qualidade visual.

Na maioria dos casos de glaucoma crônico, o tratamento é feito a base de colírios. Nos pacientes com pressão ocular elevada e sem resposta adequada à medicação, pode ser necessária uma cirurgia para diminuir a pressão.

Glaucomas agudos são menos freqüentes, e se caracterizam por um aumento súbito da pressão ocular, com dor intensa no olho atingido, vermelhidão e turvação visual, entre outros sinais. Requer tratamento imediato pelo risco de perda da visão, que pode ocorrer em poucas horas.

Aqueles que possuem familiares próximos com glaucoma têm mais chance de apresentarem a doença, e devem ser examinados regularmente. Também apresentam risco aumentado os negros, os míopes e os diabéticos.

Enfim, o glaucoma é, em geral, uma doença silenciosa que requer diagnóstico precoce para um tratamento eficaz, o que pode ser obtido com consultas oftalmológicas periódicas.

A catarata é uma diminuição da transparência do cristalino, uma lente natural que possuímos em cada um de nossos olhos. Na presença de catarata, a visão fica diminuída, desde uma leve turvação até um borramento intenso, que permite apenas percepção de luminosidade. É como se enxergássemos através de um vidro fosco. Quanto menos transparente o cristalino, pior a qualidade da visão.

Muitos são os tipos e causas de catarata. Apesar de ser uma doença mais comum em pessoas idosas, pode ocorrer mesmo em recém nascidos. São as chamadas cataratas congênitas.

Alguns fatores contribuem para a formação de catarata, entre eles doenças como o diabetes e o uso de medicamentos a base de corticóides.

O tratamento da catarata é através de uma cirurgia, em que se retira o cristalino opacificado e se implanta uma lente intra ocular, conhecida popularmente como “cristalino artificial”.

A técnica cirúrgica mais utilizada hoje, chamada de facoemulsificação, se modernizou muito nos últimos anos, tornando-se um procedimento seguro, com excelentes resultados e baixo risco. Contudo, a escolha do melhor método para a cirurgia e do tipo de lente a ser colocada no olho deve ser discutida com um profissional oftalmologista, pois existem opções que podem influenciar no resultado final da qualidade de visão.

O hordéolo, popularmente chamado de terçol, é uma inflamação de glândulas de gordura que se encontram nas pálpebras, próximas aos cílios. O aspecto é de uma nodulação avermelhada, que pode ter a presença de secreção por apresentar uma infecção por bactérias.

Os sintomas mais comuns são, portanto, o inchaço e a vermelhidão da pálpebra, além de dor ou desconforto local.

O tratamento básico consiste em compressas com água morna sobre o local afetado e higiene dos cílios com xampu neutro. Muitas vezes os hordéolos resolvem em poucos dias com essas medidas, mas no caso de persistência dos sintomas, um oftalmologista deverá ser consultado para avaliar a necessidade de se utilizar medicação.

Outra inflamação de glândulas de gordura das pálpebras é o calázio. Esta inflamação, porém, é crônica e pode inclusive ser conseqüência de um hordéolo que não resolveu completamente. No calázio, a pálpebra apresenta inchaço sem os sinais de inflamação aguda (dor, aumento de temperatura no local, vermelhidão).

Pode-se tentar o uso de compressas quentes também para o calázio, mas em muitos casos é necessário procedimento cirúrgico para realizar a completa retirada do conteúdo da glândula.

As conjuntivites são inflamações da conjuntiva, fina membrana que recobre o olho. Existem diversas causas para as conjuntivites, desde infecciosas (por vírus, bactérias) até alérgicas e irritativas. Da mesma forma, podem ter duração de poucos dias (agudas) ou se arrastarem por semanas ou meses (crônicas). A inflamação pode ocorrer em um ou nos dois olhos.

Os sintomas tendem a variar dependendo do tipo de conjuntivite, mas em geral os olhos ficam avermelhados, ocorrem desconforto e ardência, podendo haver inchaço das pálpebras e secreção, principalmente pela manhã.

O tratamento também varia de acordo com a causa da conjuntivite, mas em geral recomenda-se evitar coçar ou esfregar os olhos, não compartilhar objetos de uso pessoal (como toalhas e travesseiros), manter as mãos sempre limpas e fazer higiene externa do olho comprometido com água filtrada ou soro fisiológico. Essas medidas evitam a eventual transmissão de vírus ou bactérias, caso a conjuntivite seja infecciosa.

Doenças

Informe-se!

Diabetes é uma doença que cursa com altas taxas de açúcar no sangue, o que lesa os tecidos. Acomete cerca de 12 milhões de pessoas só no Brasil, levando a diversas complicações como alterações renais, circulatórias, infarto, infecções e, nos olhos, leva à cegueira principalmente pelo dano à retina – região posterior do olho.

A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira em pessoas entre 20 e 65 anos nos países industrializados, no Brasil, estima-se que metade dos pacientes diabéticos sejam portadores de retinopatia.

A cegueira se deve a lesões nos vasos sanguíneos da retina, causando estreitamento e enfraquecimento da sua parede, além da formação de novos vasos, porém defeituosos que se rompem facilmente, o que pode levar a edema e infiltração de gordura na retina, hemorragias e seu descolamento.

Para prevenção é necessário controle cuidadoso da diabetes com uma dieta adequada, medicações hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação destes tratamentos, que são prescritos pelo médico endocrinologista. Também é fundamental o exame com oftalmologista, pois todos os pacientes diabéticos necessitam de exame de fundo de olho ou mapeamento de retina pelo menos uma vez ao ano, porém sua freqüência pode ser aumentada dependendo dos achados no exame inicial.

Como tratamentos, podemos destacar a Fotocoagulação por raios laser, na qual pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um raio-laser para prevenir a hemorragia. Atualmente existem drogas que são injetadas dentro do olho na tentativa de controlar a doença retiniana, porém, em casos mais avançados, se faz necessária a cirurgia, chamada Vitrectomia, para retirada de hemorragia não aborvida e fibroses que descolam a retina.

Em casos de seqüela visual irreversível, temos os auxílios ópticos como a lupa para magnificação visual. O ideal é que os tratamentos sejam administrados no início da doença, possibilitando melhores resultados e evitando cegueira, por isso é extremamente importante a consulta periódica ao oftalmologista.

Glaucoma é uma doença do nervo óptico, que ocasiona perda das células do nervo. Com a progressão do problema, ocorre uma diminuição do campo de visão, o que pode levar à cegueira caso não haja tratamento adequado.

No passado, o glaucoma era definido apenas como um aumento da pressão ocular. Hoje, contudo, sabe-se que a pressão elevada nos olhos não é a única causa para o problema. Muitos pacientes apresentam valores elevados de pressão ocular, mas existem outros em que os valores estão dentro do padrão normal. Apesar disso, os mecanismos da doença ainda não são completamente conhecidos.

Diversos são os tipos de glaucoma, que pode estar presente inclusive ao nascimento (glaucoma congênito). Porém, o tipo mais freqüente é o chamado glaucoma crônico de ângulo aberto, geralmente acometendo pessoas a partir da quarta década de vida.

O glaucoma crônico normalmente tem poucos sintomas, o que dificulta sua percepção por quem possui a doença. A visão tubular, sintoma clássico, consiste em se ter uma ilha central de visão com tudo escuro ao redor. Essa característica acontece em fase avançada do glaucoma, em que grande parte do nervo óptico já foi lesado, o que é irreversível. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental para o início do tratamento e assim para a manutenção da boa qualidade visual.

Na maioria dos casos de glaucoma crônico, o tratamento é feito a base de colírios. Nos pacientes com pressão ocular elevada e sem resposta adequada à medicação, pode ser necessária uma cirurgia para diminuir a pressão.

Glaucomas agudos são menos freqüentes, e se caracterizam por um aumento súbito da pressão ocular, com dor intensa no olho atingido, vermelhidão e turvação visual, entre outros sinais. Requer tratamento imediato pelo risco de perda da visão, que pode ocorrer em poucas horas.

Aqueles que possuem familiares próximos com glaucoma têm mais chance de apresentarem a doença, e devem ser examinados regularmente. Também apresentam risco aumentado os negros, os míopes e os diabéticos.

Enfim, o glaucoma é, em geral, uma doença silenciosa que requer diagnóstico precoce para um tratamento eficaz, o que pode ser obtido com consultas oftalmológicas periódicas.

A catarata é uma diminuição da transparência do cristalino, uma lente natural que possuímos em cada um de nossos olhos. Na presença de catarata, a visão fica diminuída, desde uma leve turvação até um borramento intenso, que permite apenas percepção de luminosidade. É como se enxergássemos através de um vidro fosco. Quanto menos transparente o cristalino, pior a qualidade da visão.

Muitos são os tipos e causas de catarata. Apesar de ser uma doença mais comum em pessoas idosas, pode ocorrer mesmo em recém nascidos. São as chamadas cataratas congênitas.

Alguns fatores contribuem para a formação de catarata, entre eles doenças como o diabetes e o uso de medicamentos a base de corticóides.

O tratamento da catarata é através de uma cirurgia, em que se retira o cristalino opacificado e se implanta uma lente intra ocular, conhecida popularmente como “cristalino artificial”.

A técnica cirúrgica mais utilizada hoje, chamada de facoemulsificação, se modernizou muito nos últimos anos, tornando-se um procedimento seguro, com excelentes resultados e baixo risco. Contudo, a escolha do melhor método para a cirurgia e do tipo de lente a ser colocada no olho deve ser discutida com um profissional oftalmologista, pois existem opções que podem influenciar no resultado final da qualidade de visão.

O hordéolo, popularmente chamado de terçol, é uma inflamação de glândulas de gordura que se encontram nas pálpebras, próximas aos cílios. O aspecto é de uma nodulação avermelhada, que pode ter a presença de secreção por apresentar uma infecção por bactérias.

Os sintomas mais comuns são, portanto, o inchaço e a vermelhidão da pálpebra, além de dor ou desconforto local.

O tratamento básico consiste em compressas com água morna sobre o local afetado e higiene dos cílios com xampu neutro. Muitas vezes os hordéolos resolvem em poucos dias com essas medidas, mas no caso de persistência dos sintomas, um oftalmologista deverá ser consultado para avaliar a necessidade de se utilizar medicação.

Outra inflamação de glândulas de gordura das pálpebras é o calázio. Esta inflamação, porém, é crônica e pode inclusive ser conseqüência de um hordéolo que não resolveu completamente. No calázio, a pálpebra apresenta inchaço sem os sinais de inflamação aguda (dor, aumento de temperatura no local, vermelhidão).

Pode-se tentar o uso de compressas quentes também para o calázio, mas em muitos casos é necessário procedimento cirúrgico para realizar a completa retirada do conteúdo da glândula.

As conjuntivites são inflamações da conjuntiva, fina membrana que recobre o olho. Existem diversas causas para as conjuntivites, desde infecciosas (por vírus, bactérias) até alérgicas e irritativas. Da mesma forma, podem ter duração de poucos dias (agudas) ou se arrastarem por semanas ou meses (crônicas). A inflamação pode ocorrer em um ou nos dois olhos.

Os sintomas tendem a variar dependendo do tipo de conjuntivite, mas em geral os olhos ficam avermelhados, ocorrem desconforto e ardência, podendo haver inchaço das pálpebras e secreção, principalmente pela manhã.

O tratamento também varia de acordo com a causa da conjuntivite, mas em geral recomenda-se evitar coçar ou esfregar os olhos, não compartilhar objetos de uso pessoal (como toalhas e travesseiros), manter as mãos sempre limpas e fazer higiene externa do olho comprometido com água filtrada ou soro fisiológico. Essas medidas evitam a eventual transmissão de vírus ou bactérias, caso a conjuntivite seja infecciosa.

Vale lembrar que nem todos os casos de olhos vermelhos são devidos a conjuntivites, e portanto o uso de medicação, na forma de colírios, deve ser sempre indicado por um médico oftalmologista. Assim, além de se utilizar o medicamento correto para cada tipo de conjuntivite, evita-se mascarar uma outra doença que pode estar ocorrendo no olho, e que pode precisar de um tratamento específico.

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