Dr. Rodrigo André de Oliveira Pereira
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia
- Residência Médica em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP)/CHS Sorocaba
- Especialização em Oculoplástica (Plástica Ocular/Vias lacrimais) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
- Título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC
- Título de Especialista em Oftalmologia pela Associação Médica Brasileira/CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia)
- Membro Internacional da Academia Americana de Oftalmologia
- Preceptor/Orientador dos residentes e estagiários do setor de Plástica Ocular do Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS/BOS)
Drª Luciana Boldrini Mendes Fonseca
- Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
- Residência Médica em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP)/CHS Sorocaba
- Especialização em Lentes de Contato pelo Hospital Oftalmológico de Sorocaba (BOS)
- Título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC
- Membro da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria
- Membro do Conselho Brasileiro de Estrabismo
Drª Daniela Laserra Belino
- Médica endocrinologista e endocrinologista pediátrica
- Graduação em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas
- Residência em Clínica Médica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
- Residência em Endocrinologia pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira)
- Título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
- Título de especialista em Endocrinologia Pediátrica pela Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Diabetes é uma doença que cursa com altas taxas de açúcar no sangue, o que lesa os tecidos. Acomete cerca de 12 milhões de pessoas só no Brasil, levando a diversas complicações como alterações renais, circulatórias, infarto, infecções e, nos olhos, leva à cegueira principalmente pelo dano à retina – região posterior do olho.
A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira em pessoas entre 20 e 65 anos nos países industrializados, no Brasil, estima-se que metade dos pacientes diabéticos sejam portadores de retinopatia.
A cegueira se deve a lesões nos vasos sanguíneos da retina, causando estreitamento e enfraquecimento da sua parede, além da formação de novos vasos, porém defeituosos que se rompem facilmente, o que pode levar a edema e infiltração de gordura na retina, hemorragias e seu descolamento.
Para prevenção é necessário controle cuidadoso da diabetes com uma dieta adequada, medicações hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação destes tratamentos, que são prescritos pelo médico endocrinologista. Também é fundamental o exame com oftalmologista, pois todos os pacientes diabéticos necessitam de exame de fundo de olho ou mapeamento de retina pelo menos uma vez ao ano, porém sua freqüência pode ser aumentada dependendo dos achados no exame inicial.
Como tratamentos, podemos destacar a Fotocoagulação por raios laser, na qual pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um raio-laser para prevenir a hemorragia. Atualmente existem drogas que são injetadas dentro do olho na tentativa de controlar a doença retiniana, porém, em casos mais avançados, se faz necessária a cirurgia, chamada Vitrectomia, para retirada de hemorragia não aborvida e fibroses que descolam a retina.
Em casos de seqüela visual irreversível, temos os auxílios ópticos como a lupa para magnificação visual. O ideal é que os tratamentos sejam administrados no início da doença, possibilitando melhores resultados e evitando cegueira, por isso é extremamente importante a consulta periódica ao oftalmologista.
Glaucoma é uma doença do nervo óptico, que ocasiona perda das células do nervo. Com a progressão do problema, ocorre uma diminuição do campo de visão, o que pode levar à cegueira caso não haja tratamento adequado.
No passado, o glaucoma era definido apenas como um aumento da pressão ocular. Hoje, contudo, sabe-se que a pressão elevada nos olhos não é a única causa para o problema. Muitos pacientes apresentam valores elevados de pressão ocular, mas existem outros em que os valores estão dentro do padrão normal. Apesar disso, os mecanismos da doença ainda não são completamente conhecidos.
Diversos são os tipos de glaucoma, que pode estar presente inclusive ao nascimento (glaucoma congênito). Porém, o tipo mais freqüente é o chamado glaucoma crônico de ângulo aberto, geralmente acometendo pessoas a partir da quarta década de vida.
O glaucoma crônico normalmente tem poucos sintomas, o que dificulta sua percepção por quem possui a doença. A visão tubular, sintoma clássico, consiste em se ter uma ilha central de visão com tudo escuro ao redor. Essa característica acontece em fase avançada do glaucoma, em que grande parte do nervo óptico já foi lesado, o que é irreversível. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental para o início do tratamento e assim para a manutenção da boa qualidade visual.
Na maioria dos casos de glaucoma crônico, o tratamento é feito a base de colírios. Nos pacientes com pressão ocular elevada e sem resposta adequada à medicação, pode ser necessária uma cirurgia para diminuir a pressão.
Glaucomas agudos são menos freqüentes, e se caracterizam por um aumento súbito da pressão ocular, com dor intensa no olho atingido, vermelhidão e turvação visual, entre outros sinais. Requer tratamento imediato pelo risco de perda da visão, que pode ocorrer em poucas horas.
Aqueles que possuem familiares próximos com glaucoma têm mais chance de apresentarem a doença, e devem ser examinados regularmente. Também apresentam risco aumentado os negros, os míopes e os diabéticos.
Enfim, o glaucoma é, em geral, uma doença silenciosa que requer diagnóstico precoce para um tratamento eficaz, o que pode ser obtido com consultas oftalmológicas periódicas.
A catarata é uma diminuição da transparência do cristalino, uma lente natural que possuímos em cada um de nossos olhos. Na presença de catarata, a visão fica diminuída, desde uma leve turvação até um borramento intenso, que permite apenas percepção de luminosidade. É como se enxergássemos através de um vidro fosco. Quanto menos transparente o cristalino, pior a qualidade da visão.
Muitos são os tipos e causas de catarata. Apesar de ser uma doença mais comum em pessoas idosas, pode ocorrer mesmo em recém nascidos. São as chamadas cataratas congênitas.
Alguns fatores contribuem para a formação de catarata, entre eles doenças como o diabetes e o uso de medicamentos a base de corticóides.
O tratamento da catarata é através de uma cirurgia, em que se retira o cristalino opacificado e se implanta uma lente intra ocular, conhecida popularmente como “cristalino artificial”.
A técnica cirúrgica mais utilizada hoje, chamada de facoemulsificação, se modernizou muito nos últimos anos, tornando-se um procedimento seguro, com excelentes resultados e baixo risco. Contudo, a escolha do melhor método para a cirurgia e do tipo de lente a ser colocada no olho deve ser discutida com um profissional oftalmologista, pois existem opções que podem influenciar no resultado final da qualidade de visão.
O hordéolo, popularmente chamado de terçol, é uma inflamação de glândulas de gordura que se encontram nas pálpebras, próximas aos cílios. O aspecto é de uma nodulação avermelhada, que pode ter a presença de secreção por apresentar uma infecção por bactérias.
Os sintomas mais comuns são, portanto, o inchaço e a vermelhidão da pálpebra, além de dor ou desconforto local.
O tratamento básico consiste em compressas com água morna sobre o local afetado e higiene dos cílios com xampu neutro. Muitas vezes os hordéolos resolvem em poucos dias com essas medidas, mas no caso de persistência dos sintomas, um oftalmologista deverá ser consultado para avaliar a necessidade de se utilizar medicação.
Outra inflamação de glândulas de gordura das pálpebras é o calázio. Esta inflamação, porém, é crônica e pode inclusive ser conseqüência de um hordéolo que não resolveu completamente. No calázio, a pálpebra apresenta inchaço sem os sinais de inflamação aguda (dor, aumento de temperatura no local, vermelhidão).
Pode-se tentar o uso de compressas quentes também para o calázio, mas em muitos casos é necessário procedimento cirúrgico para realizar a completa retirada do conteúdo da glândula.
As conjuntivites são inflamações da conjuntiva, fina membrana que recobre o olho. Existem diversas causas para as conjuntivites, desde infecciosas (por vírus, bactérias) até alérgicas e irritativas. Da mesma forma, podem ter duração de poucos dias (agudas) ou se arrastarem por semanas ou meses (crônicas). A inflamação pode ocorrer em um ou nos dois olhos.
Os sintomas tendem a variar dependendo do tipo de conjuntivite, mas em geral os olhos ficam avermelhados, ocorrem desconforto e ardência, podendo haver inchaço das pálpebras e secreção, principalmente pela manhã.
O tratamento também varia de acordo com a causa da conjuntivite, mas em geral recomenda-se evitar coçar ou esfregar os olhos, não compartilhar objetos de uso pessoal (como toalhas e travesseiros), manter as mãos sempre limpas e fazer higiene externa do olho comprometido com água filtrada ou soro fisiológico. Essas medidas evitam a eventual transmissão de vírus ou bactérias, caso a conjuntivite seja infecciosa.
Diabetes é uma doença que cursa com altas taxas de açúcar no sangue, o que lesa os tecidos. Acomete cerca de 12 milhões de pessoas só no Brasil, levando a diversas complicações como alterações renais, circulatórias, infarto, infecções e, nos olhos, leva à cegueira principalmente pelo dano à retina – região posterior do olho.
A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira em pessoas entre 20 e 65 anos nos países industrializados, no Brasil, estima-se que metade dos pacientes diabéticos sejam portadores de retinopatia.
A cegueira se deve a lesões nos vasos sanguíneos da retina, causando estreitamento e enfraquecimento da sua parede, além da formação de novos vasos, porém defeituosos que se rompem facilmente, o que pode levar a edema e infiltração de gordura na retina, hemorragias e seu descolamento.
Para prevenção é necessário controle cuidadoso da diabetes com uma dieta adequada, medicações hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação destes tratamentos, que são prescritos pelo médico endocrinologista. Também é fundamental o exame com oftalmologista, pois todos os pacientes diabéticos necessitam de exame de fundo de olho ou mapeamento de retina pelo menos uma vez ao ano, porém sua freqüência pode ser aumentada dependendo dos achados no exame inicial.
Como tratamentos, podemos destacar a Fotocoagulação por raios laser, na qual pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um raio-laser para prevenir a hemorragia. Atualmente existem drogas que são injetadas dentro do olho na tentativa de controlar a doença retiniana, porém, em casos mais avançados, se faz necessária a cirurgia, chamada Vitrectomia, para retirada de hemorragia não aborvida e fibroses que descolam a retina.
Em casos de seqüela visual irreversível, temos os auxílios ópticos como a lupa para magnificação visual. O ideal é que os tratamentos sejam administrados no início da doença, possibilitando melhores resultados e evitando cegueira, por isso é extremamente importante a consulta periódica ao oftalmologista.
Glaucoma é uma doença do nervo óptico, que ocasiona perda das células do nervo. Com a progressão do problema, ocorre uma diminuição do campo de visão, o que pode levar à cegueira caso não haja tratamento adequado.
No passado, o glaucoma era definido apenas como um aumento da pressão ocular. Hoje, contudo, sabe-se que a pressão elevada nos olhos não é a única causa para o problema. Muitos pacientes apresentam valores elevados de pressão ocular, mas existem outros em que os valores estão dentro do padrão normal. Apesar disso, os mecanismos da doença ainda não são completamente conhecidos.
Diversos são os tipos de glaucoma, que pode estar presente inclusive ao nascimento (glaucoma congênito). Porém, o tipo mais freqüente é o chamado glaucoma crônico de ângulo aberto, geralmente acometendo pessoas a partir da quarta década de vida.
O glaucoma crônico normalmente tem poucos sintomas, o que dificulta sua percepção por quem possui a doença. A visão tubular, sintoma clássico, consiste em se ter uma ilha central de visão com tudo escuro ao redor. Essa característica acontece em fase avançada do glaucoma, em que grande parte do nervo óptico já foi lesado, o que é irreversível. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental para o início do tratamento e assim para a manutenção da boa qualidade visual.
Na maioria dos casos de glaucoma crônico, o tratamento é feito a base de colírios. Nos pacientes com pressão ocular elevada e sem resposta adequada à medicação, pode ser necessária uma cirurgia para diminuir a pressão.
Glaucomas agudos são menos freqüentes, e se caracterizam por um aumento súbito da pressão ocular, com dor intensa no olho atingido, vermelhidão e turvação visual, entre outros sinais. Requer tratamento imediato pelo risco de perda da visão, que pode ocorrer em poucas horas.
Aqueles que possuem familiares próximos com glaucoma têm mais chance de apresentarem a doença, e devem ser examinados regularmente. Também apresentam risco aumentado os negros, os míopes e os diabéticos.
Enfim, o glaucoma é, em geral, uma doença silenciosa que requer diagnóstico precoce para um tratamento eficaz, o que pode ser obtido com consultas oftalmológicas periódicas.
A catarata é uma diminuição da transparência do cristalino, uma lente natural que possuímos em cada um de nossos olhos. Na presença de catarata, a visão fica diminuída, desde uma leve turvação até um borramento intenso, que permite apenas percepção de luminosidade. É como se enxergássemos através de um vidro fosco. Quanto menos transparente o cristalino, pior a qualidade da visão.
Muitos são os tipos e causas de catarata. Apesar de ser uma doença mais comum em pessoas idosas, pode ocorrer mesmo em recém nascidos. São as chamadas cataratas congênitas.
Alguns fatores contribuem para a formação de catarata, entre eles doenças como o diabetes e o uso de medicamentos a base de corticóides.
O tratamento da catarata é através de uma cirurgia, em que se retira o cristalino opacificado e se implanta uma lente intra ocular, conhecida popularmente como “cristalino artificial”.
A técnica cirúrgica mais utilizada hoje, chamada de facoemulsificação, se modernizou muito nos últimos anos, tornando-se um procedimento seguro, com excelentes resultados e baixo risco. Contudo, a escolha do melhor método para a cirurgia e do tipo de lente a ser colocada no olho deve ser discutida com um profissional oftalmologista, pois existem opções que podem influenciar no resultado final da qualidade de visão.
O hordéolo, popularmente chamado de terçol, é uma inflamação de glândulas de gordura que se encontram nas pálpebras, próximas aos cílios. O aspecto é de uma nodulação avermelhada, que pode ter a presença de secreção por apresentar uma infecção por bactérias.
Os sintomas mais comuns são, portanto, o inchaço e a vermelhidão da pálpebra, além de dor ou desconforto local.
O tratamento básico consiste em compressas com água morna sobre o local afetado e higiene dos cílios com xampu neutro. Muitas vezes os hordéolos resolvem em poucos dias com essas medidas, mas no caso de persistência dos sintomas, um oftalmologista deverá ser consultado para avaliar a necessidade de se utilizar medicação.
Outra inflamação de glândulas de gordura das pálpebras é o calázio. Esta inflamação, porém, é crônica e pode inclusive ser conseqüência de um hordéolo que não resolveu completamente. No calázio, a pálpebra apresenta inchaço sem os sinais de inflamação aguda (dor, aumento de temperatura no local, vermelhidão).
Pode-se tentar o uso de compressas quentes também para o calázio, mas em muitos casos é necessário procedimento cirúrgico para realizar a completa retirada do conteúdo da glândula.
As conjuntivites são inflamações da conjuntiva, fina membrana que recobre o olho. Existem diversas causas para as conjuntivites, desde infecciosas (por vírus, bactérias) até alérgicas e irritativas. Da mesma forma, podem ter duração de poucos dias (agudas) ou se arrastarem por semanas ou meses (crônicas). A inflamação pode ocorrer em um ou nos dois olhos.
Os sintomas tendem a variar dependendo do tipo de conjuntivite, mas em geral os olhos ficam avermelhados, ocorrem desconforto e ardência, podendo haver inchaço das pálpebras e secreção, principalmente pela manhã.
O tratamento também varia de acordo com a causa da conjuntivite, mas em geral recomenda-se evitar coçar ou esfregar os olhos, não compartilhar objetos de uso pessoal (como toalhas e travesseiros), manter as mãos sempre limpas e fazer higiene externa do olho comprometido com água filtrada ou soro fisiológico. Essas medidas evitam a eventual transmissão de vírus ou bactérias, caso a conjuntivite seja infecciosa.
Vale lembrar que nem todos os casos de olhos vermelhos são devidos a conjuntivites, e portanto o uso de medicação, na forma de colírios, deve ser sempre indicado por um médico oftalmologista. Assim, além de se utilizar o medicamento correto para cada tipo de conjuntivite, evita-se mascarar uma outra doença que pode estar ocorrendo no olho, e que pode precisar de um tratamento específico.